Composição: Romildo S. Bastos
É água no mar, é maré cheia, oi
mareia oi, mareia
É água no mar...
Contam que toda tristeza que tem na Bahia
Nasceu de uns olhos morenos molhados de mar.
Não sei se é conto de areia ou se é fantasia
Que a luz da candeia alumia pra gente contar.
Um dia a morena enfeitada de rosas e rendas
Abriu seu sorriso moça e pediu pra dançar.
A noite emprestou as estrelas bordadas de prata
E as águas de Amaralina eram gotas de luar.
Era um peito só, cheio de promessa, era só
Era um peito só, cheio de promessa, era só (2x)
Quem foi que mandou o seu amor
Se fazer de canoeiro
O vento que rola nas palmas
Arrasta o veleiro
E leva pro meio das águas de Iemanjá
E o mestre valente vagueia
Olhando pra areia sem poder chegar
Adeus, amor
Adeus, meu amor, não me espera
Porque eu já vou-me embora
Pro reino que esconde os tesouros
De minha senhora
Desfia colares de conchas pra vida passar
E deixa de olhar pros veleiros
Adeus, meu amor, eu não vou mais voltar
Tomado de AlbumCancionYLetra.comFoi beira-mar, foi beira-mar que chamou
Foi beira-mar ê, foi beira-mar (2x)